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A luta por um modo de vida: enfrentamento ao racismo religioso no Brasil [e-book PDF]

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A demonização de adeptos das religiões de matrizes africanas e suas práticas teve nas últimas décadas uma escalada de violência na qual registram-se invasões, destruição dos espaços de culto, agressões físicas e até assassinatos de religiosos. Diversos ataques contra terreiros e casas de santo vêm sendo perpetrados por grupos ligados a certas igrejas pentecostais, muitos deles vinculados a grupos do crime organizado. Este livro de Rosiane Rodrigues estuda as agressões a esses povos e comunidades tradicionais, bem como as mobilizações que têm possibilitado resistir e reivindicar direitos arduamente conquistados.

 

Vídeo: Eduff entrevista Rosiane Rodrigues, autora de "A luta por um modo de vida"

 

Eduff entrevista Rosiane Rodrigues, autora de "A luta por um modo de vida"

 

A autora demarca uma viragem dos estudos sobre religiões afro-brasileiras. Se antes este campo era dominado pelo interesse sobre cosmologias, ritos e práticas, a partir dos anos 2000 emerge uma nova literatura ocupada em entender os ataques praticados por setores pentecostais aos afro-religiosos. De acordo com Luena Nascimento Nunes Pereira em seu prefácio, "uma vez chamada de 'guerra santa', depois de 'intolerância religiosa', assistimos hoje ao debate que busca reconceituar as agressões sofridas pelos adeptos afro-religiosos como 'violência', 'racismo religioso' ou mesmo 'terrorismo religioso'". Destaca também que "aspecto central na emergência da violência religiosa é a intensa participação de grupos criminosos ou paramilitares conhecidos como narco-pentecostais".


Além das agressões mais recentes, que evidenciam a demonização das matrizes africanas em pleno século XXI, a autora trata também de ataques bem mais antigos, provocados por órgãos estatais, como a repressão policial, políticas expressas em legislação e práticas de Estado desde a colônia.

 

Esta obra se originou da tese de doutorado orientada por Ana Paula Mendes de Miranda e recebeu o Prêmio Lélia Gonzalez de Melhor Tese, concedido pelo Coletivo de Antropólogos Negros da Associação Brasileira de Antropologia, na 32ª Reunião Brasileira de Antropologia (2020).

Código:
978-65-5831-132-4-PDF
  • Informações do produto Seta - Abrir

    A demonização de adeptos das religiões de matrizes africanas e suas práticas teve nas últimas décadas uma escalada de violência na qual registram-se invasões, destruição dos espaços de culto, agressões físicas e até assassinatos de religiosos. Diversos ataques contra terreiros e casas de santo vêm sendo perpetrados por grupos ligados a certas igrejas pentecostais, muitos deles vinculados a grupos do crime organizado. Este livro de Rosiane Rodrigues estuda as agressões a esses povos e comunidades tradicionais, bem como as mobilizações que têm possibilitado resistir e reivindicar direitos arduamente conquistados.

     

    Vídeo: Eduff entrevista Rosiane Rodrigues, autora de "A luta por um modo de vida"

     

    Eduff entrevista Rosiane Rodrigues, autora de "A luta por um modo de vida"

     

    A autora demarca uma viragem dos estudos sobre religiões afro-brasileiras. Se antes este campo era dominado pelo interesse sobre cosmologias, ritos e práticas, a partir dos anos 2000 emerge uma nova literatura ocupada em entender os ataques praticados por setores pentecostais aos afro-religiosos. De acordo com Luena Nascimento Nunes Pereira em seu prefácio, "uma vez chamada de 'guerra santa', depois de 'intolerância religiosa', assistimos hoje ao debate que busca reconceituar as agressões sofridas pelos adeptos afro-religiosos como 'violência', 'racismo religioso' ou mesmo 'terrorismo religioso'". Destaca também que "aspecto central na emergência da violência religiosa é a intensa participação de grupos criminosos ou paramilitares conhecidos como narco-pentecostais".


    Além das agressões mais recentes, que evidenciam a demonização das matrizes africanas em pleno século XXI, a autora trata também de ataques bem mais antigos, provocados por órgãos estatais, como a repressão policial, políticas expressas em legislação e práticas de Estado desde a colônia.

     

    Esta obra se originou da tese de doutorado orientada por Ana Paula Mendes de Miranda e recebeu o Prêmio Lélia Gonzalez de Melhor Tese, concedido pelo Coletivo de Antropólogos Negros da Associação Brasileira de Antropologia, na 32ª Reunião Brasileira de Antropologia (2020).

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