A pastora e a alegoria - A invenção da pastorela alegórica no Trovadorismo e nos Carmina Burana
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"A pastora e a alegoria", de Henrique Samyn, é a mais nova adição à série Estante Medieval. O autor apresenta a origem e as características da pastorela alegórica, analisa o contexto histórico de sua criação e investiga sua influência.
A composição mais antiga documentada como pastorela é obra do escritor occitânico Marcabru, composta no século XII, entre 1139 e 1149, período de sua atividade literária.
Esse tipo de poesia é caracterizado não pelas estruturas formais, mas pela temática do encontro, em um ambiente campestre, entre uma pastora e um homem que tenta seduzi-la. Os desfechos da história podem ser favoráveis à pastora ou ao sedutor e podem conter uma mensagem moral ao fim ou apenas serem marcadas pelo erotismo. Difundiu-se na Europa do século XIII.
Tomando Marcabru como criador do modelo, que assume uma função nitidamente alegórica (a defesa da virtude contra o vício), Samyn percorre em seguida as várias figurações posteriores, analisando as restantes pastorelas provençais (alegóricas ou pseudoalegóricas), as francesas (tendencialmente eróticas, quando não obscenas) e as médio-latinas dos goliardos (neste último caso detendo-se num inquérito sobre a tradição judaico-cristã, com paragens na figura bíblica de Raquel ou na figura de Santa Margarida).
A análise detalhada das pastorelas galego-portuguesas termina o trabalho. Considerada habitualmente um subgênero da cantiga de amigo, a pastorela galego-portuguesa não tinha ainda sido objeto do estudo aprofundado.
Pelo caminho, o leitor encontrará ainda um conjunto variado de questões: o espaço do feminino e do masculino, a questão do assédio e mesmo do estupro, o lugar da literatura como reforço ou crítica dos valores dominantes de uma época.
A série Estante Medieval pretende tornar acessíveis aos estudiosos da Idade Média as fontes primárias medievais e outros estudos relevantes sobre o medievo.
Sobre o autor
Henrique Marques Samyn é professor adjunto e pesquisador do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em que desenvolve pesquisas sobre gênero e raça na literatura. Coordena o projeto de extensão Letras Pretas, voltado ao estudo e divulgação da produção literária, cultural e intelectual de autoria negra e feminina, desenvolvido com estudantes cotistas da Uerj. Recebeu em 2014 o Prêmio Docência Dedicada ao Ensino Anísio Teixeira, sendo eleito pelos alunos do Centro de Educação e Humanidades da Uerj, por votação direta, o professor que mais contribuiu para a sua formação acadêmica.
- Autor(es):
- Henrique Marques Samyn
- Dimensões:
- 23,0cm x 16,0cm x 0,0cm
- Páginas:
- 302
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522813520
- Código:
- 9788522813520
- Código de barras:
- 9788522813520
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 11/11/2020
- Data de Lançamento:
- 11/11/2020
- Coleção:
- Estante Medieval, v. 12
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 475
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Informações do produto
"A pastora e a alegoria", de Henrique Samyn, é a mais nova adição à série Estante Medieval. O autor apresenta a origem e as características da pastorela alegórica, analisa o contexto histórico de sua criação e investiga sua influência.
A composição mais antiga documentada como pastorela é obra do escritor occitânico Marcabru, composta no século XII, entre 1139 e 1149, período de sua atividade literária.
Esse tipo de poesia é caracterizado não pelas estruturas formais, mas pela temática do encontro, em um ambiente campestre, entre uma pastora e um homem que tenta seduzi-la. Os desfechos da história podem ser favoráveis à pastora ou ao sedutor e podem conter uma mensagem moral ao fim ou apenas serem marcadas pelo erotismo. Difundiu-se na Europa do século XIII.
Tomando Marcabru como criador do modelo, que assume uma função nitidamente alegórica (a defesa da virtude contra o vício), Samyn percorre em seguida as várias figurações posteriores, analisando as restantes pastorelas provençais (alegóricas ou pseudoalegóricas), as francesas (tendencialmente eróticas, quando não obscenas) e as médio-latinas dos goliardos (neste último caso detendo-se num inquérito sobre a tradição judaico-cristã, com paragens na figura bíblica de Raquel ou na figura de Santa Margarida).
A análise detalhada das pastorelas galego-portuguesas termina o trabalho. Considerada habitualmente um subgênero da cantiga de amigo, a pastorela galego-portuguesa não tinha ainda sido objeto do estudo aprofundado.
Pelo caminho, o leitor encontrará ainda um conjunto variado de questões: o espaço do feminino e do masculino, a questão do assédio e mesmo do estupro, o lugar da literatura como reforço ou crítica dos valores dominantes de uma época.
A série Estante Medieval pretende tornar acessíveis aos estudiosos da Idade Média as fontes primárias medievais e outros estudos relevantes sobre o medievo.
Sobre o autor
Henrique Marques Samyn é professor adjunto e pesquisador do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em que desenvolve pesquisas sobre gênero e raça na literatura. Coordena o projeto de extensão Letras Pretas, voltado ao estudo e divulgação da produção literária, cultural e intelectual de autoria negra e feminina, desenvolvido com estudantes cotistas da Uerj. Recebeu em 2014 o Prêmio Docência Dedicada ao Ensino Anísio Teixeira, sendo eleito pelos alunos do Centro de Educação e Humanidades da Uerj, por votação direta, o professor que mais contribuiu para a sua formação acadêmica.
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Especificações
- Autor(es):
- Henrique Marques Samyn
- Dimensões:
- 23,0cm x 16,0cm x 0,0cm
- Páginas:
- 302
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522813520
- Código:
- 9788522813520
- Código de barras:
- 9788522813520
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 11/11/2020
- Data de Lançamento:
- 11/11/2020
- Coleção:
- Estante Medieval, v. 12
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 475