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Cód. Produto: 9788522813520

A pastora e a alegoria - A invenção da pastorela alegórica no Trovadorismo e nos Carmina Burana

38 19
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"A pastora e a alegoria", de Henrique Samyn, é a mais nova adição à série Estante Medieval. O autor apresenta a origem e as características da pastorela alegórica, analisa o contexto histórico de sua criação e investiga sua influência.

 

A composição mais antiga documentada como pastorela é obra do escritor occitânico Marcabru, composta no século XII, entre 1139 e 1149, período de sua atividade literária.

 

Esse tipo de poesia é caracterizado não pelas estruturas formais, mas pela temática do encontro, em um ambiente campestre, entre uma pastora e um homem que tenta seduzi-la. Os desfechos da história podem ser favoráveis à pastora ou ao sedutor e podem conter uma mensagem moral ao fim ou apenas serem marcadas pelo erotismo. Difundiu-se na Europa do século XIII.

 

Tomando Marcabru como criador do modelo, que assume uma função nitidamente alegórica (a defesa da virtude contra o vício), Samyn percorre em seguida as várias figurações posteriores, analisando as restantes pastorelas provençais (alegóricas ou pseudoalegóricas), as francesas (tendencialmente eróticas, quando não obscenas) e as médio-latinas dos goliardos (neste último caso detendo-se num inquérito sobre a tradição judaico-cristã, com paragens na figura bíblica de Raquel ou na figura de Santa Margarida).

 

A análise detalhada das pastorelas galego-portuguesas termina o trabalho. Considerada habitualmente um subgênero da cantiga de amigo, a pastorela galego-portuguesa não tinha ainda sido objeto do estudo aprofundado.

 

Pelo caminho, o leitor encontrará ainda um conjunto variado de questões: o espaço do feminino e do masculino, a questão do assédio e mesmo do estupro, o lugar da literatura como reforço ou crítica dos valores dominantes de uma época.

 

A série Estante Medieval pretende tornar acessíveis aos estudiosos da Idade Média as fontes primárias medievais e outros estudos relevantes sobre o medievo.

 

Sobre o autor

 

Henrique Marques Samyn é professor adjunto e pesquisador do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em que desenvolve pesquisas sobre gênero e raça na literatura. Coordena o projeto de extensão Letras Pretas, voltado ao estudo e divulgação da produção literária, cultural e intelectual de autoria negra e feminina, desenvolvido com estudantes cotistas da Uerj. Recebeu em 2014 o Prêmio Docência Dedicada ao Ensino Anísio Teixeira, sendo eleito pelos alunos do Centro de Educação e Humanidades da Uerj, por votação direta, o professor que mais contribuiu para a sua formação acadêmica.

Autor(es):
Henrique Marques Samyn
Dimensões:
23,0cm x 16,0cm x 0,0cm
Páginas:
302
Acabamento:
Brochura
ISBN:
9788522813520
Código:
9788522813520
Código de barras:
9788522813520
Edição:
Data de Edição:
11/11/2020
Data de Lançamento:
11/11/2020
Coleção:
Estante Medieval, v. 12
Idioma:
Português
Peso:
475
  • Informações do produto Seta - Abrir

    "A pastora e a alegoria", de Henrique Samyn, é a mais nova adição à série Estante Medieval. O autor apresenta a origem e as características da pastorela alegórica, analisa o contexto histórico de sua criação e investiga sua influência.

     

    A composição mais antiga documentada como pastorela é obra do escritor occitânico Marcabru, composta no século XII, entre 1139 e 1149, período de sua atividade literária.

     

    Esse tipo de poesia é caracterizado não pelas estruturas formais, mas pela temática do encontro, em um ambiente campestre, entre uma pastora e um homem que tenta seduzi-la. Os desfechos da história podem ser favoráveis à pastora ou ao sedutor e podem conter uma mensagem moral ao fim ou apenas serem marcadas pelo erotismo. Difundiu-se na Europa do século XIII.

     

    Tomando Marcabru como criador do modelo, que assume uma função nitidamente alegórica (a defesa da virtude contra o vício), Samyn percorre em seguida as várias figurações posteriores, analisando as restantes pastorelas provençais (alegóricas ou pseudoalegóricas), as francesas (tendencialmente eróticas, quando não obscenas) e as médio-latinas dos goliardos (neste último caso detendo-se num inquérito sobre a tradição judaico-cristã, com paragens na figura bíblica de Raquel ou na figura de Santa Margarida).

     

    A análise detalhada das pastorelas galego-portuguesas termina o trabalho. Considerada habitualmente um subgênero da cantiga de amigo, a pastorela galego-portuguesa não tinha ainda sido objeto do estudo aprofundado.

     

    Pelo caminho, o leitor encontrará ainda um conjunto variado de questões: o espaço do feminino e do masculino, a questão do assédio e mesmo do estupro, o lugar da literatura como reforço ou crítica dos valores dominantes de uma época.

     

    A série Estante Medieval pretende tornar acessíveis aos estudiosos da Idade Média as fontes primárias medievais e outros estudos relevantes sobre o medievo.

     

    Sobre o autor

     

    Henrique Marques Samyn é professor adjunto e pesquisador do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em que desenvolve pesquisas sobre gênero e raça na literatura. Coordena o projeto de extensão Letras Pretas, voltado ao estudo e divulgação da produção literária, cultural e intelectual de autoria negra e feminina, desenvolvido com estudantes cotistas da Uerj. Recebeu em 2014 o Prêmio Docência Dedicada ao Ensino Anísio Teixeira, sendo eleito pelos alunos do Centro de Educação e Humanidades da Uerj, por votação direta, o professor que mais contribuiu para a sua formação acadêmica.

  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Henrique Marques Samyn
    Dimensões:
    23,0cm x 16,0cm x 0,0cm
    Páginas:
    302
    Acabamento:
    Brochura
    ISBN:
    9788522813520
    Código:
    9788522813520
    Código de barras:
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    Edição:
    Data de Edição:
    11/11/2020
    Data de Lançamento:
    11/11/2020
    Coleção:
    Estante Medieval, v. 12
    Idioma:
    Português
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    475
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