Ensaios de Amazônia: representações espaciais da região no ensaísmo brasileiro
Tipo de entrega | Entrega* | Valor |
---|
* O prazo de entrega inicia-se no 1º dia útil após a confirmação do pagamento. Informações referentes apenas para 01 unidade deste item.
O geógrafo e professor Edir Augusto Dias Pereira aborda o papel do ensaio brasileiro na construção do espaço amazônico a partir da seleção dos ensaios do carioca Euclides da Cunha e dos paraenses José Veríssimo, Leandro Tocantins e Eidorfe Moreira. Na obra, Pereira pinçou os estudos que considera mais representativos de cada autor sobre a região.
De José Veríssimo, escolheu "Estudos amazônicos", livro editado em 1970 que reúne os ensaios publicados em jornais e revistas do Pará e do Rio de Janeiro, entre 1898 e 1915. De Euclides da Cunha, destacou o livro "À margem da História", lançado em 1909 após a morte do autor. "O rio 23 comanda a vida", a obra mais conhecida de Leandro Tocantins, também está entre os ensaios analisados por Edir Pereira, ao lado do livro "Amazônia: conceito e paisagem", de Eidorfe Moreira, publicado em 1960 pela Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
No primeiro momento do ensaísmo brasileiro de representação espacial da Amazônia estão os escritores José Veríssimo e Euclides da Cunha, com obras que vão do fim do século XIX até os anos de 1930. Marcados pelo paradigma determinista e contemporâneos do período das grandes transformações promovidas pela economia da borracha, Euclides e Veríssimo fazem parte da "geração de 1870", que representa um dos grupos mais importantes para a cristalização da ideia de nação no Brasil e, por isso mesmo, seus ensaios são pautados pela busca da brasilidade no "interior".
Num segundo momento, estão Leandro Tocantins e Eidorfe Moreira, a partir da década de 1950. Já com influência das ciências sociais, os ensaios desses dois autores se desenham a partir do paradigma da ciência moderna em processo de institucionalização no Brasil e na Amazônia, por meio das universidades.
É o período em que o Estado ensaia suas primeiras políticas para a região, sua primeira definição e delimitação oficial da Amazônia como região, nas quais ambos tomam parte direta ou indiretamente, quando então há um forte regionalismo que se define a partir e dentro de discursos, práticas e políticas defendidas por intelectuais da região.
- Autor(es):
- Edir Augusto Dias Pereira
- Dimensões:
- 23,0cm x 16,0cm x 1,2cm
- Páginas:
- 204
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522807772
- Código:
- 9788522807772
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 29/07/2016
- Data de Lançamento:
- 29/07/2016
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 325
-
Informações do produto
O geógrafo e professor Edir Augusto Dias Pereira aborda o papel do ensaio brasileiro na construção do espaço amazônico a partir da seleção dos ensaios do carioca Euclides da Cunha e dos paraenses José Veríssimo, Leandro Tocantins e Eidorfe Moreira. Na obra, Pereira pinçou os estudos que considera mais representativos de cada autor sobre a região.
De José Veríssimo, escolheu "Estudos amazônicos", livro editado em 1970 que reúne os ensaios publicados em jornais e revistas do Pará e do Rio de Janeiro, entre 1898 e 1915. De Euclides da Cunha, destacou o livro "À margem da História", lançado em 1909 após a morte do autor. "O rio 23 comanda a vida", a obra mais conhecida de Leandro Tocantins, também está entre os ensaios analisados por Edir Pereira, ao lado do livro "Amazônia: conceito e paisagem", de Eidorfe Moreira, publicado em 1960 pela Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA).
No primeiro momento do ensaísmo brasileiro de representação espacial da Amazônia estão os escritores José Veríssimo e Euclides da Cunha, com obras que vão do fim do século XIX até os anos de 1930. Marcados pelo paradigma determinista e contemporâneos do período das grandes transformações promovidas pela economia da borracha, Euclides e Veríssimo fazem parte da "geração de 1870", que representa um dos grupos mais importantes para a cristalização da ideia de nação no Brasil e, por isso mesmo, seus ensaios são pautados pela busca da brasilidade no "interior".
Num segundo momento, estão Leandro Tocantins e Eidorfe Moreira, a partir da década de 1950. Já com influência das ciências sociais, os ensaios desses dois autores se desenham a partir do paradigma da ciência moderna em processo de institucionalização no Brasil e na Amazônia, por meio das universidades.
É o período em que o Estado ensaia suas primeiras políticas para a região, sua primeira definição e delimitação oficial da Amazônia como região, nas quais ambos tomam parte direta ou indiretamente, quando então há um forte regionalismo que se define a partir e dentro de discursos, práticas e políticas defendidas por intelectuais da região.
-
Especificações
- Autor(es):
- Edir Augusto Dias Pereira
- Dimensões:
- 23,0cm x 16,0cm x 1,2cm
- Páginas:
- 204
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522807772
- Código:
- 9788522807772
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 29/07/2016
- Data de Lançamento:
- 29/07/2016
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 325