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Fenomenologia do patrimônio ambiental [e-book - PDF]
Fundamentos para uma arquitetura do lugar
O autor Cândido Campos contribui, com este livro, para se pensar o patrimônio arquitetônico e urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro, não tendo um caráter historiográfico, de ensaiar uma teoria do patrimônio partindo de sua historicidade e/ou de sua monumentalidade.
Nas palavras de Werther Holzer, Campos "opta por desvelar a opacidade da coisa a partir do relacional, do intersubjetivo, do dialógico, que procura elaborar uma teoria do patrimônio como ambiente, que a partir da Fenomenologia, se remete ao lugar, como habitar do ser originário, que se dobra ao espaço geográfico que em sua geograficidade se impõe sobre a nossa existência e o nosso destino, mas que se protege e cuida impondo limites, ou melhor, concretiza e torna visível nosso Dasein, nos situando cotidianamente em um lugar". Uma opção no contrafluxo da linearidade cartesiana e estruturalista que reduz o artefato aos aspectos materiais e técnicos determinados por uma versão da História.
De acordo com Holzer em seu prefácio, "o modo de representar da historiografia põe a natureza como um complexo de forças passíveis de cálculo, e a física põe a natureza como um complexo de forças, transmitindo a falsa ideia de que a técnica moderna é uma ciência aplicada da natureza. Neste sentido caminha a argumentação colocada neste livro: a de que a arquitetura, e o restauro, ao pensar o seu fazer como técnica objetificante, afasta a ciência do mundo da vida e o patrimônio de sua essência que é ser ambiente. Aqui, há um apelo à questão prática, à experiência vivida, à recuperação da imaginação criadora, que desvela o patrimônio para além da opacidade da coisa, onde a arquitetura e o urbanismo para além do restauro, emerge como uma das possibilidades de salvação da Terra, no momento em que desabrigar o poético a remete para a sua essência enquanto técnica: a da arte de projetar e de construir poeticamente, ou como conclui o autor: do ato projetual como 'mergulho no mundo', pessoal e intransferível."
Segundo Campos, esta obra busca "um questionamento teórico que nasce essencialmente da prática, mas, paradoxalmente, da ruptura dessa prática. A prática do arquiteto e urbanista (no caso também restaurador) voltada ao mais essencial que está no fazer como base para o pensar".
O autor destaca: "Em geral, na lida engajada do trabalho diário, o questionamento se encolhe, oculta-se por trás das manualidades e no comércio das convivências, e então as coisas parecem funcionar mais ou menos. Entretanto, quando se rompe o fazer regular, o mundo se mostra por uma brecha, em geral despercebida ou evitada. Este livro é justamente uma tentativa de olhar através dessa brecha e questionar sentidos".
Compõem o livro quatro capítulos subdivididos em oitenta e oito itens, que abordam:
1. Os fundamentos de uma arquitetura que intenta ser para o lugar;
2. A concretude da arquitetura como fenômeno que abarca a materialidade do que é projetado no momento da construção e, também, do fenômeno intangível que é dado pelo conteúdo de nossa existência;
3. Um ensaio sobre a questão da teoria na arquitetura e urbanismo, com uma ênfase nas diversas definições do patrimônio arquitetônico;
4. A questão do projeto arquitetônico e urbano a partir de morfologias e tipos como "existenciais primordiais".
- Autor(es):
- Candido Campos
- Páginas:
- 235
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9786558311348
- Código:
- 978-65-5831-134-8-PDF
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 20/12/2021
- Data de Lançamento:
- 24/03/2022
- Idioma:
- Português
-
Informações do produto
O autor Cândido Campos contribui, com este livro, para se pensar o patrimônio arquitetônico e urbanístico para além das fronteiras dos métodos de restauro, não tendo um caráter historiográfico, de ensaiar uma teoria do patrimônio partindo de sua historicidade e/ou de sua monumentalidade.
Nas palavras de Werther Holzer, Campos "opta por desvelar a opacidade da coisa a partir do relacional, do intersubjetivo, do dialógico, que procura elaborar uma teoria do patrimônio como ambiente, que a partir da Fenomenologia, se remete ao lugar, como habitar do ser originário, que se dobra ao espaço geográfico que em sua geograficidade se impõe sobre a nossa existência e o nosso destino, mas que se protege e cuida impondo limites, ou melhor, concretiza e torna visível nosso Dasein, nos situando cotidianamente em um lugar". Uma opção no contrafluxo da linearidade cartesiana e estruturalista que reduz o artefato aos aspectos materiais e técnicos determinados por uma versão da História.
De acordo com Holzer em seu prefácio, "o modo de representar da historiografia põe a natureza como um complexo de forças passíveis de cálculo, e a física põe a natureza como um complexo de forças, transmitindo a falsa ideia de que a técnica moderna é uma ciência aplicada da natureza. Neste sentido caminha a argumentação colocada neste livro: a de que a arquitetura, e o restauro, ao pensar o seu fazer como técnica objetificante, afasta a ciência do mundo da vida e o patrimônio de sua essência que é ser ambiente. Aqui, há um apelo à questão prática, à experiência vivida, à recuperação da imaginação criadora, que desvela o patrimônio para além da opacidade da coisa, onde a arquitetura e o urbanismo para além do restauro, emerge como uma das possibilidades de salvação da Terra, no momento em que desabrigar o poético a remete para a sua essência enquanto técnica: a da arte de projetar e de construir poeticamente, ou como conclui o autor: do ato projetual como 'mergulho no mundo', pessoal e intransferível."
Segundo Campos, esta obra busca "um questionamento teórico que nasce essencialmente da prática, mas, paradoxalmente, da ruptura dessa prática. A prática do arquiteto e urbanista (no caso também restaurador) voltada ao mais essencial que está no fazer como base para o pensar".
O autor destaca: "Em geral, na lida engajada do trabalho diário, o questionamento se encolhe, oculta-se por trás das manualidades e no comércio das convivências, e então as coisas parecem funcionar mais ou menos. Entretanto, quando se rompe o fazer regular, o mundo se mostra por uma brecha, em geral despercebida ou evitada. Este livro é justamente uma tentativa de olhar através dessa brecha e questionar sentidos".
Compõem o livro quatro capítulos subdivididos em oitenta e oito itens, que abordam:
1. Os fundamentos de uma arquitetura que intenta ser para o lugar;
2. A concretude da arquitetura como fenômeno que abarca a materialidade do que é projetado no momento da construção e, também, do fenômeno intangível que é dado pelo conteúdo de nossa existência;
3. Um ensaio sobre a questão da teoria na arquitetura e urbanismo, com uma ênfase nas diversas definições do patrimônio arquitetônico;
4. A questão do projeto arquitetônico e urbano a partir de morfologias e tipos como "existenciais primordiais". -
Especificações
- Autor(es):
- Candido Campos
- Páginas:
- 235
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9786558311348
- Código:
- 978-65-5831-134-8-PDF
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 20/12/2021
- Data de Lançamento:
- 24/03/2022
- Idioma:
- Português