Matar o morto - Uma etnografia do Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro
Tipo de entrega | Entrega* | Valor |
---|
* O prazo de entrega inicia-se no 1º dia útil após a confirmação do pagamento. Informações referentes apenas para 01 unidade deste item.
A autora retrata os meandros do funcionamento do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (Imlap) do Rio de Janeiro e os modos de tratar os falecidos, buscando desvendar como se pode "matar o morto", ou seja, como é desenvolvido um conjunto de procedimentos que visam identificar o corpo e a causa de sua morte.
Flavia Medeiros articula a capacidade de estranhar com a possibilidade de ser afetado pelo "campo", permitindo ao leitor compreender como conseguiu realizar a pesquisa num local pouco comum. Do mesmo modo, permite ver como os funcionários do Imlap, mesmo tão acostumados a lidar com cadáveres, são também afetados pelos mortos, por suas histórias e relações sociais.
Assim, os processos institucionais de identificação de cadáveres, analisados pela autora, possibilitam pensar sobre o papel social dos mortos, que não se restringe a indicar a transitoriedade da vida, mas principalmente aquilo que os mortos falam aos vivos: o indivíduo não está só.
Os ritos e cuidados revelados no livro demonstram que a posição social do morto explica que há vida após a morte, mas que isso não tem a ver com crenças na ressureição ou reencarnação, mas com a recomposição de tramas sociais nas quais todos estão envolvidos.
- Autor(es):
- Flavia Medeiros
- Dimensões:
- 21,0cm x 14,0cm x 1,3cm
- Páginas:
- 221
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522811939
- Código:
- 9788522811939
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 29/07/2016
- Data de Lançamento:
- 29/07/2016
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 290
-
Informações do produto
A autora retrata os meandros do funcionamento do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (Imlap) do Rio de Janeiro e os modos de tratar os falecidos, buscando desvendar como se pode "matar o morto", ou seja, como é desenvolvido um conjunto de procedimentos que visam identificar o corpo e a causa de sua morte.
Flavia Medeiros articula a capacidade de estranhar com a possibilidade de ser afetado pelo "campo", permitindo ao leitor compreender como conseguiu realizar a pesquisa num local pouco comum. Do mesmo modo, permite ver como os funcionários do Imlap, mesmo tão acostumados a lidar com cadáveres, são também afetados pelos mortos, por suas histórias e relações sociais.
Assim, os processos institucionais de identificação de cadáveres, analisados pela autora, possibilitam pensar sobre o papel social dos mortos, que não se restringe a indicar a transitoriedade da vida, mas principalmente aquilo que os mortos falam aos vivos: o indivíduo não está só.
Os ritos e cuidados revelados no livro demonstram que a posição social do morto explica que há vida após a morte, mas que isso não tem a ver com crenças na ressureição ou reencarnação, mas com a recomposição de tramas sociais nas quais todos estão envolvidos.
-
Especificações
- Autor(es):
- Flavia Medeiros
- Dimensões:
- 21,0cm x 14,0cm x 1,3cm
- Páginas:
- 221
- Acabamento:
- Brochura
- ISBN:
- 9788522811939
- Código:
- 9788522811939
- Edição:
- 1ª
- Data de Edição:
- 29/07/2016
- Data de Lançamento:
- 29/07/2016
- Idioma:
- Português
- Peso:
- 290