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Mulheres de papel [e-book PDF]
Um estudo do imaginário em José de Alencar e Machado de Assis
Em seu prefácio, Paulo Bezerra afirma que, ao estudar o romance de Alencar e Machado, Luis Filipe Ribeiro "nos revolve a própria história da sociedade brasileira da segunda metade do século XIX em seu processo de formação, tão bem representado nesses romances. Mostra as contradições dessa sociedade, como eram vividas pelas personagens dos referidos romances, faz questão de ressaltar que uma coisa são as instituições na sua 'descarnada objetividade jurídica' e, outra, a forma como são vividas por quem está a elas submetido. Dentre essas instituições, a do matrimônio avulta como uma espécie de metonímia através da qual é possível rastrear os movimentos que se processam na base da estrutura econômica da sociedade e ler as motivações econômico-sociais que presidem ao casamento como processo de aquisição e/ou ampliação e consolidação do capital e do poder econômico, além de ser, ainda, um elemento modelador do conjunto do organismo social. Nessa ótica, o casamento acaba sendo visto como uma instituição econômica e os figurantes que dele participam, antes de estabelecerem entre si relações afetivas, sem que tenham consciência estabelecem de fato relações engessadas por motivações econômicas das quais derivam todas as demais relações. É dessa perspectiva que L.F. vê e analisa a imagem da mulher, as formas de ser e viver, ilumina os diversos recantos desses mundos imaginários construídos pelos romances de Alencar e Machado, percebe as trajetórias das paixões e mostra como a sociedade é sentida e vivida na pele de cada um dos protagonistas desses romances."
- Código:
- 85-228-0187-8
- Edição:
- 1ª
- Idioma:
- Português
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Informações do produto
Em seu prefácio, Paulo Bezerra afirma que, ao estudar o romance de Alencar e Machado, Luis Filipe Ribeiro "nos revolve a própria história da sociedade brasileira da segunda metade do século XIX em seu processo de formação, tão bem representado nesses romances. Mostra as contradições dessa sociedade, como eram vividas pelas personagens dos referidos romances, faz questão de ressaltar que uma coisa são as instituições na sua 'descarnada objetividade jurídica' e, outra, a forma como são vividas por quem está a elas submetido. Dentre essas instituições, a do matrimônio avulta como uma espécie de metonímia através da qual é possível rastrear os movimentos que se processam na base da estrutura econômica da sociedade e ler as motivações econômico-sociais que presidem ao casamento como processo de aquisição e/ou ampliação e consolidação do capital e do poder econômico, além de ser, ainda, um elemento modelador do conjunto do organismo social. Nessa ótica, o casamento acaba sendo visto como uma instituição econômica e os figurantes que dele participam, antes de estabelecerem entre si relações afetivas, sem que tenham consciência estabelecem de fato relações engessadas por motivações econômicas das quais derivam todas as demais relações. É dessa perspectiva que L.F. vê e analisa a imagem da mulher, as formas de ser e viver, ilumina os diversos recantos desses mundos imaginários construídos pelos romances de Alencar e Machado, percebe as trajetórias das paixões e mostra como a sociedade é sentida e vivida na pele de cada um dos protagonistas desses romances."
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Especificações
- Código:
- 85-228-0187-8
- Edição:
- 1ª
- Idioma:
- Português